segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Homenagens

Uma homenagem aos mortos na tragédia do teatro de Dubrovka, onde foi ligada diretamente aos terroristas Chechenos.

Ponto de vista infernal

Uma pequena demonstração de uma pessoa presenciando e registrando o que é a guerra por dentro. O pesadelo em vídeo.

sábado, 30 de agosto de 2014

Exército russo na Chechênia.

Notícias chechenas

A maioria das pessoas fora de lá mal deve ser capaz de apontar a localização da Chechênia no mapa (pode tentar, realmente é difícil). Com apenas 26 anos, Milana Terloeva é a autora de um livro revelador sobre a Chechênia, lugar cujo nome é recheado de informações superficiais, preconceituosas e desencontradas, que pode agora ser um pouco melhor compreendido a partir de um testemunho de vida.
Jornalista chechena recém-formada na Escola de Jornalismo de Ciência Política da França, em Paris, ela acaba de publicar na França, onde viveu nos últimos três anos, “Danser sur ler Ruines” (Dançar sobre as Ruínas, ed. Hachette, 216 páginas, 18 euros, ainda indisponível em outras línguas), um relato sobre sua infância e adolescência em Orekhovo, pequena cidade montanhosa próxima a Grozny, capital da Cechênia, República que declarou sua independência em 90 – mas não foi reconhecida por nenhum país do mundo.
Muçulmana, ela tinha 14 anos quando tropas russas invadiram a Chechênia, em dezembro de 1994, para dar fim à independência, que considerava ilegal. Sua vida se transformou a partir da invasão, que levou um clima de guerra permanente em que passou a viver a Cechênia.
Em seu livro, escrito após o período vivido na França com o apoio de uma bolsa do grupo Estudos Sem Fronteiras, ela mostra a resistência e a luta pela independência sem o uso do terrorismo dos muçulmanos chechenos.
Apesar da experiência triste vivida com a guerra, a jovem chechena já se organiza opara voltar a Grozny, onde pretende montar um jornal.

Conflitos no Norte do Cáucaso .



Os Conflitos no Cáucaso são uma série de guerras civis, conflitos separatistas e/ou conflitos étnicos, e até mesmo conflitos entre nações, que ocorrem na região do Cáucaso desde o desaparecimento da URSS ao fim da Guerra Fria. Grande parte do traçado das fronteiras existentes na região do Cáucaso é arbitrária e artificial e foi em grande parte estabelecida entre 1922 e 1936 pelo ditador soviético Josef Stalin, governadas com a mão-de-ferro pela URSS, essas repúblicas só teriam problemas étnicos e religiosos aflorados após a desintegração da antiga potência comunista, que permitiu a independência de três novos Estados e sendo que dois fazem parte da CEI (Comunidade de Estados Independentes): Armênia e Azerbaijão na porção sul do Cáucaso, na área denominada Transcaucásia. Enquanto que na porção norte do Cáucaso, denominada de Ciscaucasia encontram-se 8 repúblicas e regiões autônomas que permaneceram na Federação Russa. As três novas repúblicas são confrontadas em múltiplos conflitos: a Armênia e o Azerbaijão disputam o controle de Nagorno Karabakh, região do Azerbaijão, mas habitada majoritariamente por armênios, reclamada e ocupada pela Armênia em total desrespeito aos tratados por ela assinados, enquanto que a Geórgia enfrenta o separatismo na Abkházia e na Ossétia do Sul. Além disso, no território da Federação Russa, em conflito as repúblicas da Chechênia, Daguestão e Inguchétia almejam a independência. Os conflitos são de interesse global, uma vez que a região é um ponto estrátegico devido aos oleodutos que atravessam o Cáucaso, ligando as reservas de petróleo e gás no Azerbaijão e Cazaquistão a Moscou e aos portos da Europa, que se tornaram assuntos estratégicos.

Conheça o Estado Islâmico, grupo radical com milhares de combatentes

Insurgentes surgiram a partir de braço iraquiano da al-Qaeda.
Eles lançaram ofensiva no norte do Iraque, dominando cidades e províncias.


O Estado Islâmico do Iraque e Levante (EIIL) - atualmente chamado apenas de Estado Islâmico (EI) - é um grupo jihadista radical que conseguiu recrutar milhares de combatentes. Conheça mais sobre sua história.
Fundação
O EI surgiu a partir do Estado Islâmico no Iraque, o braço iraquiano da Al-Qaeda dirigido por Abu Bakr al-Bagdadi. Em abril de 2013, Bagdadi anunciou que o Estado Islâmico do Iraque e a Frente Al-Nosra, um grupo jihadista presente na Siria, se fundiriam para se converter no Estado Islâmico do Iraque e Levante.Mas a Al-Nosra negou-se a aderir a este movimento e os dois grupos começaram a agir separadamente até o início, em janeiro de 2014, de uma guerra entre eles.O EI contesta abertamente a autoridade do chefe da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, e rejeitou seu pedido de que se concentre no Iraque e deixe a Síria para a Al-Nosra.
Efetivos
Charles Lister, pesquisador do Brookings Doha Centre, estima que o EI tenha entre 5 mil e 6 mil combatentes no Iraque e entre 6 mil e 7 mil na Síria.Estes números não podem ser confirmados por outras fontes.
Nacionalidades
Na Síria, a maioria dos combatentes em terra são sírios, mas seus comandantes costumam chegar do exterior e lutaram em Iraque, Chechênia, Afeganistão e em outras frentes. No Iraque, a maioria dos combatentes são iraquianos.Segundo o islamólogo Romain Caillet, do Instituto francês de Oriente Médio, muitos de seus chefes militares são iraquianos ou líbios, enquanto os líderes religiosos são sauditas ou tunisianos.EI também conta com centenas de combatentes francófonos, como franceses, belgas e magrebinos.
Ideologia
O EI nunca jurou lealdade ao chefe da Al-Qaeda, mas o grupo defende o mesmo tipo de ideologia jihadista e anunciou ter instaurado um Estado Islâmico em uma região situada entre a Síria e o Iraque.
Padrinhos
O EI não parece contar com o apoio de nenhum Estado e, segundo os analistas, recebe a maior parte de seus fundos de doadores individuais, em sua maioria oriundos do Golfo Pérsico. No Iraque, o grupo também depende de personalidades tribais locais.
Presença
O EI tomou em janeiro, junto com outros grupos insurgentes, o controle de Fallujah e de setores de Ramadi, a oeste de Bagdá.Na Síria é considerado a força combatente mais eficaz contra o regime do presidente Bashar al-Assad.Mas depois de ter sido acolhido favoravelmente por alguns rebeldes sírios, acabou pegando em armas contra eles.Esta mudança se deveu a sua vontade hegemônica e às atrocidades que são atribuídas ao grupo, sobretudo o sequestro e a execução de civis e de rebeldes de movimentos rivais.



Este vídeo fala sobre a Região do Cáucaso, mostrando os conflitos que ocorreram nesta região, por questões de disputas territoriais, étnicas, religiosas e outros.

Homem-bomba mata 3 policiais na Chechênia



GROZNY, Rússia, 16 Set (Reuters) - Três policiais foram mortos e outros cinco ficaram feridos, nesta segunda-feira, por um carro-bomba acionado por um militante suicida em frente a uma delegacia de polícia na região russa da Chechênia, disseram autoridades.O incidente mostra a instabilidade na região do Norte do Cáucaso a poucos meses da realização da Olimpíada de Inverno na localidade de Sochi, que fica perto dali. O presidente Vladimir Putin determinou um reforço nas medidas de segurança contra militantes islâmicos nos últimos meses.
Uma fonte do Ministério do Interior disse à agência de notícias Itar-Tass que a polícia tentou conter o carro-bomba antes que ele chegasse à delegacia, próxima da divisa com a Inguchétia.Atentados suicidas são raros na Chechênia, onde separatistas travaram duas guerras contra o domínio russo desde o colapso da União Soviética, em 1991. A região hoje é governada por um líder leal ao Kremlin, Ramzan Kadyrov.
(Reportagem de Thomas Grove)








































Grupo radical Estado Islâmico diz ter decapitado jornalista dos EUA

Suposta decapitação é mostrada em vídeo; autenticidade não foi verificada. 
Grupo conta com 50 mil combatentes na Síria.

Insurgentes  do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), que controla parte dos territórios de Iraque e Síria, divulgaram um vídeo nesta terça-feira (19) que supostamente mostra a decapitação do jornalista norte-americano James Foley, que havia desaparecido na Síria há quase dois anos, informa a agência Reuters.O vídeo, intitulado "Uma mensagem aos Estados Unidos", foi publicado em sites de mídia social. Não foi possível verificar a autenticidade do vídeo imediatamente.

No vídeo, o EI mostra um homem de capuz vestido de preto que parece cortar a garganta do jornalista. Segundo a France Presse, o vídeo foi divulgado em represália pelos ataques aéreos dos Estados Unidos contra forças jihadistas no norte do Iraque.

O governo dos EUA assistiu ao vídeo e não confirmou sua autenticidade, disse a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Caitlin Hayden. Segundo ela, se o vídeo for considerado autêntico pela equipe de inteligência, os Estados Unidos ficariam "horrorisados com o brutal assassinato de um jornalista americano inocente", informa a Associated Press.
Os supostos militantes do EI afirmaram que mantêm refém o jornalista norte-americano Steven Sotloff e disseram que sua vida depende do próximo passo do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama."A vida deste cidadão americano, Obama, depende de sua próxima decisão", disse um homem mascarado no vídeo, falando em inglês com um sotaque britânico, enquanto segurava um prisioneiro que o vídeo nomeou como Steven Sotloff.

Sequestro
Até a véspera de seu desaparecimento, Foley fornecia material gravado na província síria de Idlib à agência France Presse. Segundo testemunhos, ele foi sequestrado em 22 de novembro perto da cidade de Taftanaz por quatro indivíduos armados com kalashnikovs, que pouco depois libertaram o motorista de seu carro e seu intérprete.

James Foley também trabalha para o GlobalPost, um portal americano de notícias internacionais, e para algumas televisões americanas.

Em 2011, James Foley passou 43 dias detidos na Líbia pelo regime de Muamar Kadhafi.
 
Imagem do vídeo divulgado na internet que mostra a suposta decapitação de Jame Foley (Foto: Reprodução/Archive.org)Imagem do vídeo divulgado na internet que mostra
a suposta decapitação de Jame Foley
(Foto: Reprodução/Archive.org)
Combatentes na Síria
O EI, que proclomou um califado no Oriente Médio, englobando as lcidades conquistadas no Iraque e na Síria, conta com mais de 50 mil combatentes na Síria e apenas no mês passado recrutou 6.000, afirmou nesta terça-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos, com sede em Londres, de acordo com a France Presse.
Dos 50 mil milicianos lutando na Síria, 20 mil são estrangeiros, segundo esta organização que se baseia em sua rede de ativistas, médicos e advogados para seus relatórios.
"Julho representou seu mês de maior recrutamento desde que o grupo apareceu na Síria, em 2013, com mais de 6.000 novos combatentes", afirmou o diretor do grupo, Rami Abdel Rahman.
Estes números não puderam ser confirmados de forma independente. A metade dos novos combatentes que se incorporaram em julho são provenientes de Chechênia, Europa e dos países árabes, assim como das regiões muçulmanas chinesas.
Outros recrutas são desertores de outros grupos jihadistas, incluindo 200 da Al-Nosra, afiliada da Al-Qaeda.

Líder da Chechênia nega ter enviado combatentes para a Ucrânia .

Ramzan Kadyrov diz, porém, que soldados podem ter ido por conta própria.

Líder checheno não descartou envio de tropas caso Vladimir Putin peça.



O líder da Chechênia, apoiado pelo Kremlin, negou ter enviado combatentes para a Ucrânia para apoiar os separatistas pró-Rússia, mas disse que alguns deles podem ter ido por vontade própria.

O líder checheno Ramzan Kadyrov repetiu as negativas de Moscou em relação ao envolvimento, mas disse que reconhecia alguns dos combatentes em fotos da Ucrânia."Nós não os enviamos. Eles não são absolutamente nossos funcionários", ele disse em uma entrevista que será exibida no programa de TV russo neste sábado (31)."Se uma pessoas deixa por vontade própria (a Rússia), não temos o direito de impedir isso. Essa é uma decisão dela".Kadyrov não descartou o envio de combatentes chechenos para a Ucrânia, se for ordenado a fazê-lo, pelo presidente Vladimir Putin, que se reserva o direito de usar a força na Ucrânia se a população de língua russa estiver em perigo."Se houver uma ordem, vamos cumpri-la com prazer porque qualquer guerreiro é um defensor do seu povo, da sua Pátria", disse Kadyrov.



domingo, 24 de agosto de 2014

Primeira Guerra da Chechênia


Helicóptero russo Mil Mi-8 derrubado por chechenos, perto de Grozny - dezembro de 1994.



 

Data:

11 de dezembro de 1994 - 31 de agosto de 1996

Local:

Chechênia e parcialmente Inguchétia, Krai de Stavropol e Daguestão

Desfecho:

Acordo de Khasavyurt (fevereiro de 1996)Independência de facto da Chechênia

Combatentes

 Rússia

Flag of the Chechen Republic.svg ChechêniaFlag of Jihad.svgMujahidins 

estrangeiros                 

Principais líderes

Standard of the President of the Russian Federation.svg Boris Ieltsin


Pavel Grachev
Anatoly Kulikov
Konstantin Pulikovsky
Anatoliy Romanov
Anatoly Shkirko

Vyacheslav Tikhomirov
Gennady Troshev

 Flag of the Chechen Republic.svg Dzhokhar Dudayev


Aslan Maskhadov


Forças

38.000 soldados (dezembro de 1994)70.500 soldados (fevereiro de 1995)

Estimativas russas dizem 15.000 soldados e 15.000 milicianos.

Vítimas

Militares mortos:
Uma estimativa de 5.732 mortos ou feridos (segundo o governo ru
sso).Civis mortos:
Pelo menos 161 mortos fora do território checheno.

Militares mortos:
Ao menos 3.000 mortos ou desaparecidos, de acordo com fontes chechenas, 15.000 segundo as forças russas
Mortes civis:
50,000–100,000 mortos.